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4 de março de 2008

Socialistas por Sintra 




LISTA B

Sete perguntas sobre esta candidatura


1. Porque nos candidatamos à Comissão Política da Concelhia do PS-Sintra?

Antes de mais, porque somos sintrenses e queremos o melhor para o nosso Concelho. E porque acreditamos que é possível construir um projecto de boa-governação socialista para Sintra.
Um projecto assente no desenvolvimento e na criação de emprego, na promoção da integração social multi-cultural e da segurança, na defesa da paisagem, do património e da qualidade ambiental, no ordenamento urbano, na promoção da educação e da cultura e na projecção nacional e internacional de Sintra – em resumo, na melhoria da qualidade de vida e no aumento das oportunidades para os sintrenses.


2. Porque é que esta lista apareceu tão tarde?

Avançamos, de facto, tarde: só tomámos a decisão de apresentar a lista em 24 de Fevereiro, com prazo de entrega das candidaturas até ao dia 26, estando as eleições para a Comissão Politica Concelhia de Sintra do PS marcadas já para 7 de Março.
Desde há algum tempo que tínhamos a confirmação da Camarada Ana Gomes de que integraría esta lista, mas ela julgava mais adequado que algum/alguma socialista já com trabalho feito em Sintra, por Sintra, encabeçasse a candidatura. Ela só queria começar a fazer trabalho por Sintra. Finalmente acabou por aceitar o desafio de encabeçar a lista, para que os militantes não ficassem sem alternativa nas eleições para a Concelhia de Sintra .
Por outro lado confrontámo-nos, depois, com a necessidade de corrigir irregularidades – alguns militantes ainda não tinham todas as quotas pagas. E defrontámo-nos, já depois de termos entregue as listas completas, com alguns camaradas a serem pressionados a desistir da nossa candidatura. Superámos essas dificuldades, resultantes de pressões de quem tem receio da competição democrática.
Só ao fim do dia 3 de Março tivemos a confirmação, pelos órgãos eleitorais competentes da FAUL, de que a nossa lista de candidatura fora considerada válida e finalmente aceite. Só a partir dessa noite pudemos assumir e publicitar a nossa candidatura. Por isso não teremos já tempo para organizar encontros com todos os militantes, como tínhamos planeado e era nossa vontade.
Mas temos projectos de acção e compromissos a propor a todos os socialistas sintrenses que nos derem a confiança do seu voto nas eleições do dia 7.


3. Como avaliamos a actuação recente do PS no Concelho e na Câmara de Sintra?

Ouvimos muitos militantes e muita gente de Sintra sobre a actuação do PS no concelho e na Câmara, especificamente. E por isso decidimos apresentar uma alternativa aos militantes do PS-Sintra: uma alternativa à política para Sintra que representa a lista encabeçada pelo Camarada e Vereador Rui Pereira.
Decidimos competir democraticamente, lealmente, apresentando a candidatura “SOCIALISTAS POR SINTRA” à Comissão Política Concelhia do PS, com Ana Gomes à frente de um grupo de militantes empenhados em trabalhar por Sintra. Queremos contribuir para mobilizar e unir os militantes do PS em torno de um projecto de mudança que dê nova dinâmica a Sintra e defenda os interesses dos sintrenses.
Entendemos que o PS precisa de pensar estrategicamente Sintra. Para identificar os problemas, as soluções e as prioridades de acção, o PS precisa de se abrir aos contributos de quem vive em Sintra, de quem vive Sintra e de quem faz viver Sintra. Só assim poderemos responder com visão, competência e eficácia aos desafios que se apresentam ao concelho.
O Concelho de Sintra não pode continuar sem rumo, sem dinamismo, a perder qualidade e oportunidades. E, para isso, o PS-Sintra tem de ser diferente: precisa de liderança ambiciosa, mobilizadora e aberta ao diálogo dentro do partido. E para fora do partido. O PS-Sintra não pode ficar calado, sem posição, acomodado perante a actual gestão do PSD. Precisa de mudar.

4. Que métodos de trabalho propõe esta lista para o funcionamento da Concelhia de Sintra?

Connosco na presidência e em maioria na Comissão Política Concelhia, todos os militantes e todos os sintrenses terão oportunidade de contribuir para as decisões políticas do PS-Sintra. Queremos incentivar a participação das mulheres e dos jovens, precisamos da renovação e da criatividade que nos podem trazer. Queremos também aproveitar melhor a experiência dos socialistas que desempenham, ou já desempenharam, funções autárquicas.
Connosco na presidência e em maioria na Comissão Política Concelhia, de três em três meses serão convocadas reuniões abertas a todos os militantes. E, pelo menos de seis em seis meses, será convocada uma reunião aberta à participação de todos os sintrenses interessados. Para essas reuniões serão convidados os vereadores do PS na Câmara e os responsáveis socialistas nas Juntas de Freguesia.
Nesta candidatura e na Comissão Política da Concelhia do PS-Sintra exigimos sentido do dever, vontade de prestar serviço à comunidade, rigorosa prestação de contas e determinação em lutar contra a corrupção e o compadrio.

5. Se vencermos nas eleições para a Comissão Política Concelhia, que reflexos haverá na preparação da candidatura à presidência da Câmara e na campanha para as próximas eleições autárquicas?

Na lista “Socialistas por Sintra” competimos leal e democraticamente, sujeitando-nos ao veredicto dos militantes do PS.
Para nos sentirmos vencedores teremos, pelo menos, de obter uma representação significativa na Comissão Política da Concelhia, determinada pelo método de Hondt.
A partir daí vamos passar a acompanhar por dentro, atentamente, o que o PS-Sintra decide fazer ou não fazer por Sintra. Vamos procurar participar na preparação de um programa ganhador para o PS-Sintra nas próximas eleições autárquicas.
A candidatura do PS à Câmara de Sintra nas eleições de 2009 será decidida nos órgãos competentes do PS, a seu tempo. Nós propomo-nos trabalhar para que os militantes do PS-Sintra sejam devidamente ouvidos nas decisões que o PS tomar sobre a campanha para as próximas eleições autárquicas.
Queremos contribuir para que o PS-Sintra represente realmente os seus militantes e os interesses dos sintrenses. Podemos fazê-lo melhor estando em maioria na Comissão Política Concelhia do PS.
Para isso a lista “Socialistas por Sintra” precisa de merecer a confiança e os votos dos militantes socialistas de Sintra.


6. Como caracterizamos o concelho de Sintra?

O nosso concelho tem potencialidades extraordinárias, únicas em Portugal e raras na Europa. Não só graças à geografia, à paisagem deslumbrante, ao riquissimo património arquitectural e cultural, às aptidões para o turismo, o lazer, o desporto, à fundamental diversidade urbana e rural e às valências cidade/praia/campo que é imperioso preservar. Mas a mais importante riqueza de Sintra é a gente que vive, trabalha e estuda em Sintra, a gente que faz viver Sintra.
Somos cerca de 400.000 habitantes, somos o segundo concelho de Portugal em população, temos uma das populações mais jovens do país e a maior população estudantil do país, além da riqueza que resulta da diversidade étnica e multi-cultural dos sintrenses, particularmente sentida nas freguesias mais populosas, como Algueirão-Mem Martins, Agualva-Cacém, Queluz-Massamá-Monte Abrãao.
E, no entanto, Sintra não tem hoje peso nacional correspondente, nem acessibilidades básicas, nem desenvolvimento, nem actividades empresariais inovadoras e criadoras de emprego, nem iniciativas que projectem o concelho.
Há projectos de infra-estruturas para Sintra que há muito deviam estar concluídos, como o IC30, IC16, e a circular nascente e circular poente do Cacém, além da requalificação urbana de Algueirão-Mem Martins.
Se ficarmos à frente da Comissão política concelhia do PS-Sintra vamos bater-nos pela conclusão rápida de todos os projectos em atraso, que tanta falta fazem aos sintrenses. E pelos novos projectos que proporemos: por exemplo, o metro de superfície entre Sintra e as zonas litorais de Oeiras/Cascais e entre as cidades que constituem o concelho, para permitir mais flexibilidade de transporte aos 400.000 habitantes de Sintra.
7. O que propomos para o concelho de Sintra?

Precisamos de investir na integração social multi-cultural – só isso, a par do reforço policial, pode trazer segurança às zonas mais problemáticas do concelho.
Precisamos de defender melhor o património paisagistico, arquitectural e cultural e a qualidade ambiental em todo o território do concelho.
Precisamos de um ordenamento urbano que sirva a qualidade de vida dos sintrenses, não os interesses de especuladores imobiliários.
Precisamos de ver rapidamente concretizada a acessibilidade entre o Concelho e Lisboa e a costa litoral, de Oeiras a Cascais, bem como a acessibilidade dentro do Concelho.
Precisamos de promover um plano energético que incentive e apoie a eficiência dos consumos domésticos e desenvolva o potencial de energias renováveis do concelho.
Temos de assegurar a qualidade na educação, promover a cultura e atraír para o concelho empresas e instituições que invistam na inovação cientifica e tecnológica e criem emprego de qualidade.
Temos de combater a pobreza e a exclusão social, empenhando-nos na acção social de protecção e apoio aos mais vulneráveis: as crianças e os idosos.
Precisamos de saber mobilizar para Sintra os fundos europeus disponíveis para apoiar a superação de todas as suas principais carências e o desenvolvimento de todas as suas potencialidades.
Precisamos de tomar iniciativas que vão ao encontro das aspirações dos jovens do concelho de Sintra.
Temos de saber projectar Sintra nacional e internacionalmente.
Precisamos, em suma, de trabalhar pela melhoria da qualidade de vida e peloaumento das oportunidades para quem vive em Sintra, vive Sintra e faz viver Sintra.

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